Neste 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, o Centro de Educação e Cultura Daruê Malungo inaugura a exposição “Árvore Ancestral”. A mostra tem visitação gratuita e fica aberta de 20 de novembro a 15 de dezembro, convidando o público a um encontro sensorial com os Baobás de Pernambuco.
Sobre a exposição
A exposição traz um conjunto de obras que celebra os Baobás como símbolos vivos da ancestralidade negra e da resistência geracional. De origem africana, os Baobás chegaram ao Brasil como sementes de sobrevivência e hoje guardam em seus troncos histórias que extrapolam os livros.
Fotografia e obras
Sob o olhar dos fotógrafos Luara Olívia e Mateus Guedes, a mostra reúne 20 fotografias em grande formato e 15 Polaroides. As imagens revelam esses monumentos naturais ora em sua imponência, ora em sua intimidade, sempre envoltos por uma aura sagrada.
Cenografia e experiência sensorial
A ambientação do espaço amplia a experiência: a cenografia foi concebida como extensão da própria árvore, com frutos suspensos, galhos, sementes e folhas coletadas ao longo da pesquisa. O projeto cria um território de memória em que o público é convidado não apenas a observar, mas a sentir.
Autoria e curadoria
A idealização e concepção artística são assinadas por Mateus Guedes, com fotografias de Luara Olívia e Mateus Guedes. A curadoria é da dupla, apoiada por uma equipe de criação, produção e cenografia dedicada a transformar o Daruê Malungo em um espaço vivo de encontro e escuta.
Preservação e significado
Mais do que uma exposição fotográfica, “Árvore Ancestral” é um gesto de cuidado e reverência. O projeto sensibiliza sobre a importância de preservar os Baobás de Pernambuco e reafirma o valor desses seres como patrimônio cultural e natural.
Informações
- Exposição Árvore Ancestral
- Abertura 20 de novembro – Dia da Consciência Negra
- Local Centro de Educação e Cultura Daruê Malungo – Rua Passarela, 18-A, Peixinhos
- Visitação Gratuita de 20 de novembro a 15 de dezembro