Com a chegada do verão, as chamadas doenças do calor têm sua incidência aumentada devido a diversos fatores, como a micose e a frieira, que segundo a biomédica Luciana Carletto, podem ser causadas pelo compartilhamento de locais úmidos com muitas pessoas, como vestiários e chuveiros de praia.
“No verão, com temperaturas elevadas, aumenta o uso de piscinas e idas à praia ou à cachoeira, e, com isso, os lugares úmidos que dividimos com várias pessoas, como os vestiários de clubes e os chuveiros da praia que usamos para lavar os pés, se tornam ambientes perfeitos para proliferação de fungos e bactérias. A principal dica para se proteger de micoses e frieiras é evitar utilizar esses locais, mas se não for possível, é importante estar calçado com chinelo, nunca descalço, e secar bem os pés em seguida”, indica.
A professora do curso de Biomedicina da Estácio acrescenta que não são apenas as temperaturas que ficam mais altas no verão, os índices de radiação solar também se elevam trazendo outros riscos. “No verão, há um significativo aumento de índice de radiação solar, e não só no horário de pico, perto de meio-dia, mas durante grande parte do dia, como entre 9h e 10h até às 16h. Portanto em todo e qualquer período de exposição ao sol, mesmo que seja um período pequeno, é indicado o uso de protetor solar durante qualquer horário no verão, pois esse tipo de exposição pode causar manchas e ressecamento na pele, e até queimaduras”, ressalta a biomédica esteta.
Luciana Carletto lembra também outras ações importantes para manter a saúde no verão. “Beber pelo menos dois litros de água por dia é de extrema importância para a saúde e a hidratação do corpo. Além disso, falando sobre a pele, no verão é importante usar cremes hidratantes após o banho, pois eles criam uma barreira sobre a pele impedindo que a gente perca água por transpiração, mantendo-a hidratada por mais tempo”, finaliza a biomédica.