O Carnaval, festividade tão celebrada no Brasil, vai além da folia e se revela como uma oportunidade única para empreendedores. Os blocos de rua, muitas vezes originados de encontros entre amigos e familiares, ganham destaque a cada ano, transformando-se em verdadeiros negócios. Muitos desses grupos, inicialmente pequenos e despretensiosos, surpreendem ao conquistar sucesso significativo.
Em cidades como Recife e Olinda, blocos informais coexistem com os tradicionais, tornando-se parte integrante das festividades de Momo. O nome dos blocos desempenha um papel importante em sua trajetória para o sucesso. Além dos dias oficiais do Carnaval, muitos desses grupos atuam em ensaios, festas privadas e eventos sociais, comercializando produtos e transformando-se em verdadeiras marcas que se conectam com seu público.
Entretanto, poucos blocos compreendem a importância de registrar suas marcas. No Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), centenas de pedidos de registro de marca relacionados ao “Carnaval” são protocolados no país. “Essa proteção é essencial para evitar o seu uso por terceiros, como a organização de festas não autorizadas ou a venda indevida de produtos. A ausência do registro oficial no INPI deixa esses blocos vulneráveis a problemas jurídicos, por isso a importância de orientação profissional”, explica Maria Wanick, especialista em Proteção de Dados do escritório Escobar Advocacia.
Foto: Alice Mafra/Prefeitura de Olinda/Divulgação