Colégio Motivo traz dicas para ajudar na readaptação de rotina dos alunos durante a volta às aulas

por: André Vita

O segundo semestre do ano letivo está prestes a começar, e é comum nessa época que as crianças sintam o impacto na mudança de rotina. Esse desafio decorre das semanas de férias escolares, com horários flexíveis para dormir até mais tarde e mais tempo livre. Para que a transição da rotina aconteça de um modo mais tranquilo, a escola e os pais desempenham um papel essencial.

O papel dos pais e da escola

Durante a volta às aulas, algumas crianças podem oferecer resistência para ficar no ambiente escolar, apresentarem sinais de ansiedade e estresse intenso, choro ou pouca comunicação. Esses comportamentos são naturais e devem ser acolhidos de forma tranquila. Especialistas apontam que o choro é a externalização dos sentimentos da criança, portanto, é apenas uma forma de demonstrar o desconforto com a mudança de hábitos.

Orientações para uma transição suave

No Colégio Motivo, as aulas voltam no dia 31 de julho para o 3º ano do Ensino Médio e dia 4 de agosto para as demais turmas, e com o objetivo de tornar essa transição mais tranquila, o diretor da unidade de Boa Viagem, Beto Sá, traz orientações para os pais e responsáveis. Ele explica que o aluno precisa manter uma rotina estável e organizada, para que possa desempenhar corretamente suas habilidades cognitivas e manter uma boa relação com os colegas. “O primeiro passo é ter um sono de qualidade, com horários pré-definidos. Quando a pessoa dorme corretamente às 8 horas, tende a ter mais disposição e foco. Outro fator fundamental é estabelecer o reajuste de alimentação com os lanches saudáveis e no horário correto. Essas mudanças reforçam a rotina escolar na memória da criança”, detalha Beto.

Acompanhamento emocional é fundamental

Correlacionados aos hábitos cotidianos, é também importante que os pais se atentem às atividades emocionais e psicossociais. Conversar abertamente com o aluno sobre como ele está se sentindo ajuda na gestão de emoções. “Às vezes, o desconforto vem de inseguranças que podem ser suavizadas com empatia. Ouvir, sem julgar, é um gesto educativo. Quando o adulto valida os sentimentos da criança, ela se sente respeitada e mais preparada para enfrentar os desafios da volta às aulas”, explica o diretor.

Comunicação aberta é a chave

A readaptação à rotina escolar é um processo que leva tempo e a comunicação aberta entre pais, responsáveis e escola é um dos pilares para o sucesso da readaptação. É dever da escola manter os pais informados sobre o progresso da criança, assim como oferecer um ambiente seguro e acolhedor para cada aluno.

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