“Essa alta traz preocupação aos consumidores e às empresas de logística. As companhias não repassam 100% dos impactos no preço final do serviço. Cada vez mais somos desafiados a entregar eficiência para a redução de custos”, destaca o diretor de logística do Grupo Trino, Gerson Barros.
Como a malha rodoviária é predominante em nosso país, o aumento do custo de frete seguido da alta do diesel acaba sendo inevitável. “Neste contexto, as empresas de logística estão constantemente em busca de mecanismos para se manterem competitivas. A utilização de frota de veículos elétricos e fontes de energia verde, como a eólica e a fotovoltaica, são fatores que corroboram para mitigar os impactos em relação ao diesel”, ressalta Gerson.
Em um cenário desafiador, inovação e melhoria contínua nos processos são diferenciais para as empresas se manterem competitivas. “O uso de softwares como o TMS, para gerenciamento de frota, que estabelece a rota com o menor consumo de combustível possível, e, dentro do armazém, o WMS, que garante um percurso menor para separação e movimentação, otimizam os processos”, exemplifica o profissional.
Apesar dos percalços, as empresas estão em busca de alternativas para entregar resultados eficientes. O setor de logística tem enfrentado os impactos imediatos contribuindo para um futuro de sustentabilidade e inovação.
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