A exposição Metamorfismo, do escultor e pintor pernambucano Jaildo Marinho, chega ao fim no próximo domingo, 10 de agosto, após um mês de grande sucesso de público e crítica no Museu do Estado de Pernambuco. Ainda dá tempo de conferir as 25 obras e uma instalação especial, com materiais como mármore, granito, chifre, couro e sabão de pedra. Com entrada franca, a exposição é uma realização do Porto Cultural, com apoio do Governo Federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e patrocínio cultural da BRF. O Museu do Estado funciona de 9h às 17h (terça a sexta) e das 14h às 17h (sábados e domingos).
Celebração de Encerramento
Como celebração de encerramento, será realizada nesta sexta, 08, uma finissage, a partir das 19h, aberta ao público, com a presença dos organizadores da mostra, representantes do Porto Cultural, e da equipe do próprio museu. O evento marca o fechamento de um ciclo importante e o início de uma nova etapa. O produtor Will Albuquerque revela que em razão da excelente recepção em Pernambuco, já que foram mais de 5000 visitantes ao longo do mês, a exposição irá circular por outras capitais brasileiras em 2026, com exibições previstas em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
Interação e Educação
Durante os 30 dias de exposição, “Metamorfismo” ocupou toda a parte superior da Galeria Cícero Dias. As esculturas, pinturas e instalações criaram um diálogo entre a arquitetura histórica do museu e a contemporaneidade das obras. A programação contou ainda com ações educativas e interativas, como uma oficina de escultura em sabão para crianças, que fez sucesso entre os pequenos visitantes, e uma agenda de visitas mediadas por grupos escolares, promovendo o acesso à arte contemporânea desde a infância e fortalecendo o vínculo entre museu, escola e comunidade.
Raízes e Trajetória Artística
“Essa mostra é uma celebração das minhas raízes e da minha trajetória artística”, conta Jaildo Marinho, que é natural de Santa Maria da Boa Vista (PE), mas está radicado na França há 32 anos. As peças de “Metamorfismo” foram produzidas em Goiás, Espírito Santo e Santa Maria da Boa Vista. O artista já expôs em galerias e museus espalhados pelo mundo, mas confessa sua emoção com a mostra: “Voltar ao Recife com uma exposição individual foi muito especial para mim. É como se fechasse um ciclo e, ao mesmo tempo, abrisse novos caminhos”, afirma Jaíldo.