Quem passou pelo Centro do Recife, na manhã e tarde desta quinta-feira (11), encontrou a Rua da União tomada por uma onda azul, promovida pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para celebrar o mês de conscientização pelo autismo. O Abril Azul na Alepe foi realizado em parceria com o Instituto do Autismo, que levou para o local familiares e pessoas com Espectro do Transtorno Autista (TEA). A iniciativa contou com atividades recreativas, brinquedos infláveis, pula-pula, algodão doce, pipoca e um palco aberto – o Palco da Inclusão – para que as crianças com TEA pudessem apresentar as suas habilidades com música, dança ou outra performance artística.
Além das atividades, o Abril Azul na Alepe ainda contou com uma capacitação para os servidores do Legislativo, realizada pelo IDA, para melhor atender pessoas com TEA e seus familiares. Também foi realizado um ciclo de palestras sobre temas relacionados ao autismo. No local, ainda pode ser conferida a Exposição Atípica Pernambucana, com obras de artistas e familiares, como artigos decorativos, utensílios domésticos, entre outros.
A programação segue até esta sexta-feira (12), com grupos divididos por dia e turno. Ao todo, 150 crianças e jovens com TEA participarão do evento. Na sexta-feira, as atividades ocorrerão na parte da manhã, das 8h às 10h30. “É essencial conscientizar a sociedade para um olhar mais sensível e respeitoso com os autistas. Ao ver um órgão tão importante como a Alepe, a Casa do Povo, atento e atuante nesta luta, capacitando seus servidores para bem atender os autistas e seus familiares, temos a certeza de que estamos no caminho certo. A Alepe dá exemplo aos demais órgãos e empresas”, enaltece o diretor do Instituto do Autismo, Kadu Lins.
Para o primeiro secretário da Assembleia, deputado Gustavo Gouveia, o “Abril Azul na Alepe” é uma forma de demonstrar à população que é dever das instituições combater a discriminação e o preconceito que atingem pessoas com o Transtorno do Espectro Autista. O “Abril Azul na Alepe” oferecerá aos servidores da Casa que atuam na linha de frente do atendimento ao público uma capacitação para melhor lidar com as necessidades de portadores do TEA e seus familiares. O treinamento será direcionado, num primeiro momento, para recepcionistas, telefonistas e pessoal da Assistência Militar. A ideia é ampliar, posteriormente, a capacitação para toda a comunidade Alepe.