Neste mês de outubro, a tarifa de energia elétrica sofreu aumento com a ativação da bandeira vermelha patamar 2, que adiciona R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) atribui esse reajuste a dois fatores principais: o risco hidrológico, devido à escassez de chuvas, e a elevação do preço de referência da energia, resultante da seca.
As bandeiras tarifárias variam conforme as condições do sistema elétrico. A bandeira verde não possui acréscimos, enquanto a amarela adiciona R$ 1,88, a vermelha patamar 1 eleva em R$ 4,46, e a vermelha patamar 2, atualmente em vigor, eleva o custo em R$ 7,87.
Diante desse cenário, muitos consumidores buscam alternativas para reduzir os impactos em suas contas, e o mercado livre de energia fica ainda mais convidativo. Neste modelo, empresas e consumidores têm a liberdade de negociar diretamente com fornecedores, ajustando condições contratuais como preço, volume e período de fornecimento.
Marcílio Reinaux, gerente comercial da Kroma Energia, destaca a flexibilidade como a principal vantagem do mercado livre. “É um ambiente que permite a adequação do contrato às necessidades específicas de cada consumidor”, afirma. Essa flexibilidade pode resultar em economias de até 40% nos custos de energia.
Outra vantagem do mercado livre é a possibilidade de optar por fornecedores que oferecem energia proveniente de fontes renováveis, promovendo um consumo mais sustentável. Além disso, a concorrência entre fornecedores garante preços mais competitivos e serviços de melhor qualidade, proporcionando uma experiência mais satisfatória para os consumidores.
No mercado cativo, por outro lado, o consumidor não tem a mesma autonomia e não consegue negociar preços e condições comerciais, nem escolher a utilização de fontes renováveis. “O consumidor fica sujeito às oscilações da sua distribuidora local”, destaca Reinaux.