A geração distribuída (GD) tem se destacado como uma alternativa viável e sustentável para consumidores em geral, que buscam reduzir custos com energia elétrica. Esse modelo – realizado através de usinas de pequeno porte – permite que pequenas e médias empresas, além de residências, consumam energia utilizando recursos renováveis, como a energia solar. “Desde 2022, a Kroma tem investido no desenvolvimento de projetos de geração distribuída, por meio da Flip Energia, que é nosso braço responsável por essas propostas. Nos próximos 12 meses, a Flip deverá dobrar a capacidade instalada, atuando também na Paraíba e no Piauí, totalizando um investimento de R$ 70 milhões”, afirma o CEO da Kroma, Rodrigo Mello.
Atualmente, a Flip possui projetos em operação em Pernambuco e no Ceará, somando 10 MWp de capacidade instalada. Através da Flip Energia, a Kroma vem expandindo seu portfólio de atuação para atender a demanda de mais clientes. “A empresa tem levado sua expertise de grandes projetos de geração fotovoltaica para usinas de menor porte, entregando uma solução para pequenos e médios consumidores que também desejam reduzir o custo da energia com sustentabilidade”, ressalta o gerente de Geração da Kroma, Filipe Souza.
Para pequenos e médios consumidores, a geração distribuída oferece diversos benefícios. O primeiro é a redução de custos: os sistemas de GD permitem que os consumidores gerem parte ou toda a sua eletricidade, reduzindo a dependência da rede pública e diminuindo a conta mensal. Ao utilizar fontes renováveis, os consumidores também contribuem para a redução das emissões de gases de efeito estufa e com a preservação ambiental.
Globalmente, a adoção da geração distribuída tem crescido de forma significativa. Alemanha, Estados Unidos e China lideram o movimento, incentivando a instalação de sistemas de pequeno porte para suprir parte da demanda energética local. Estimativas indicam que, até 2026, a capacidade instalada de GD no mundo poderá ultrapassar 530 gigawatts, representando um aumento expressivo em relação aos anos anteriores.
No Brasil, o cenário também é promissor. O país possui um dos maiores potenciais solares do mundo, especialmente no Nordeste e no Centro-Oeste, além de vastos recursos hídricos e eólicos. Segundo dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), até abril de 2024, foram registrados mais de 4 gigawatts de capacidade instalada em sistemas de geração distribuída, distribuídos principalmente entre sistemas fotovoltaicos (cerca de 99%) e pequenas centrais hidrelétricas.
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o setor de energia solar já movimentou mais de R$ 142 bilhões em investimentos no segmento de micro e minigeração distribuída no Brasil. “A expectativa é que a geração distribuída continue a expandir-se, atendendo consumidores individuais, cooperativas, condomínios e pequenas indústrias. A combinação de sustentabilidade e economia tem impulsionado o mercado, transformando a maneira como consumidores e empresas encaram a energia elétrica. A tendência é que mais indivíduos e empresas adotem essa tecnologia”, finaliza Rodrigo Mello.